Paulo S. Carreiro
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13- O Ecossistema intestinal na Saúde e na Doença
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13- O Ecossistema intestinal na Saúde e na Doença
13- O Ecossistema intestinal na Saúde e na Doença
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Este livro apresenta a relação entre a nossa atual alimentação, a nutrição e as principais bactérias probióticas que compõe o microbioma humano que, embora não seja uma estrutura distinta na sua forma, como um coração ou um fígado, é um sistema que, assim como o sistema imunológico que possui células de defesa em todo o organismo, está presente em todo o corpo humano.
Os seres humanos hospedam um superorganismo composto por inúmeros grupos de bactérias que trabalham na saúde e na doença, em simbiose com as nossas células e com o meio ambiente. Para cada célula do corpo existem dez bactérias.
Conhecidos há vários séculos, estes microorganismos foram primeiramente reconhecidos como invasores, e deveriam ser evitados e eliminados. A partir deste conceito os alimentos passaram por processos que os eliminavam, a medicina direcionou seus esforços em pesquisas para criar drogas cada vez mais agressivas para eliminação das bactérias, mesmo que para isso as boas bactérias também sucumbissem. Uma batalha onde as vítimas eram muitas, mas a preservação da vida era mais importante. Sem dúvida alguma em um período onde as doenças infecciosas representavam a grande maioria das mortes, a adoção de drogas antibióticas representou um avanço considerável para preservação da espécie humana. Entretanto deixamos de dar a devida importância às funções e interações que este microbioma exerce para mantermos um estado de saúde adequado utilizando nossas defesas naturais que nos protegem das doenças.
“Acho a denominação microbioma humano muito adequada, pois, de uma forma análoga, o nosso o planeta também sofreu profundas degradações devido a decisões erradas sobre assuntos que ainda não estavam completamente compreendidas pela ciência. A revolução industrial permitiu que houvesse uma devastação generalizada dos nossos recursos naturais que só hoje podemos avaliar seus efeitos. Em paralelo, nosso organismo também tem sofrido agressões que se manifestam em números epidêmicos de doenças crônicas não transmissíveis.
Assim como os problemas ambientais, estas doenças têm desafiado a ciência para que haja um resgate e um reconhecimento maior dos fundamentos que fazem nosso organismo se manter em harmonia com a saúde. Assim como a natureza, nosso organismo não sofreu modificações, o que mudou foi a forma como ele está sendo tratado e, a alimentação tem sido o principal vetor destas mudanças.” , explica a autora Denise Carreiro.
A preservação e sustentabilidade desta microbiota dependem da forma como tratamos nosso corpo. Quanto mais conhecermos este universo que trabalha dentro de nós, maior será o cuidado em preservá-lo. Esperamos que no futuro, exista um maior reconhecimento dos danos que a nossa matriz alimentar está provocando neste sistema e, que os tratamentos sejam menos agressivos e supressores, mais moduladores e reconstrutores, pois, só assim poderemos recuperar o controle da nossa saúde.